Tuesday, 19 October 2010
Save a prayer
Tuesday, 24 August 2010
Dorothy Lamour
and there was night, like it always have been here inside. the steel in my eyes and the bitter taste in my mouth,
consume the rest of my words, with silence,
... porque ainda logo, faço ou disfarço ao entornar
mais um gole, mais uma garrafa
de todo esse estilhaço que me deixa em, .
tive que sair da sala, estava na primeira fila e um só tiro àquela distância, não acertaria todos os meus insólitos pensamentos. a sala logo ficou vazia, talvez não percebera que eu era o único ali. as luzes acesas, a tela desligada. estava tão perto do the end,
a tua cor, o teu nome, mentira azul!
tudo passou, teu veneno, teu sorriso blue...
ai, hoje eu sou água-viva nos mares do sul
não quero mais chorar, te rever, dorothy lamour.
Tuesday, 10 August 2010
Coração selvagem
meu bem, mas quando a vida nos violentar pediremos ao bom deus que nos ajude, falaremos para a vida: "vida, pisa devagar meu coração cuidado é frágil; meu coração é como vidro, como um beijo de novela" meu bem, talvez você possa compreender a minha solidão, o meu som, e a minha fúria e essa pressa de viver e esse jeito de deixar sempre de lado a certeza e arriscar tudo de novo com paixão. andar caminho errado pela simples alegria de ser. meu bem, vem viver comigo, vem correr perigo , vem morrer comigo! talvez eu morra jovem, alguma curva no caminho, algum punhal de amor traído, completara o meu destino. meu bem, vem viver comigo, vem correr perigo, vem morrer comigo, meu bem, meu bem, meu bem ...
Sunday, 8 August 2010
Quelqu'un m'a dit
c'est secret
Monday, 2 August 2010
The sound of silence
Saturday, 24 July 2010
july 24th
sobre o dia-noite e algumas questões de propulsão não-aleatória
Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava o rock para as matinês
Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz
E você era a princesa que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país
Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido
Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim?
Sunday, 18 July 2010
Glósóli
Friday, 16 July 2010
Thursday, 15 July 2010
Pale blue eyes
Monday, 28 June 2010
Lazy eye
um sentimento não elimina o outro. é a questão social que vai contra a minha loucura, que me despedaça em pequenas ilusões, ilusões essas que crio na minha cabeça para suportar o peso de não ser. ou de ser mais que o provável. não penses que o perdão é algo fácil de dizer, ou que chances são dadas pelas circunstâncias. não deixe o fogo subir a sua cabeça, ou o gelo tomar conta de suas mãos. por mais óbvio que possa aparentar, os meus dois olhos não vêem a mesma coisa. tenho um olho torto e outro no céu. e o que me resta é acreditar no provável, no piegas, nas questões fora da linha, para enganar o seu inconsciente, para ver o que não está à vista, e agora que todos os sinais estão - quase - me enganando, não tenha tanta certeza assim, mesmo o retrato de um inimigo perfeito, não deixa só a sombra da dúvida em uma cabeça partida em três, esmagada pelos pontos surreais que a cercam. parte dela sabe o que pensar e o que pensam também. bom dia, minha amarga loucura, bom dia e me sabote mais uma vez.
Monday, 21 June 2010
Fairground
jack: o que você faria se a vida ficasse sem graça?
ben: procuraria graça
jack: onde?
ben: a gente não sabe essas coisas, por isso a busca. até sabe,
mas é muito abstrato pra sucumbir ao consciente
jack: o que mais que é abstrato?
ben: qualquer coisa é abstrata e concreta, é relativo,
depende da forma que você quer vê-la
jack: então, quero saber a forma que você vê
ben: eu vejo a dualidade, você sabe
jack: eu não sei
ben: o outro lado de qualquer coisa, o abstrato transforma-se em concreto
tanto quanto o concreto em abstrato
jack: o que você procura?
ben: eu procuro uma vista
jack: como assim?
ben: uma vista, qualquer coisa que possa me prender, uma vista.
eu acho que procuro poesia
jack: tem mais poesia do que viver por amor?
ben: tem. não viver
jack: morrer?
ben: não, não viver o amor. logo, morrer
jack: nao viver o amor é poético?
ben : mas a morte seria a consequência
jack: então acho que nunca soube o que é poesia.
ben : poesia its all around us, é tudo, depende de como vc vê
jack: tudo depende
ben: sim
jack: a relatividade
ben: é
jack: nada de certezas, só relatividades, relações
ben : sempre achei a certeza uma pretensão, mas isso também é relativo
jack: pois bato no peito!
ben: you know.
jack: I dont know.
ben: I wish you do...
jack: e sumir na fumaça
Thursday, 17 June 2010
Lipgloss
but a mutant couldnt have so much love. couldnt, couldnt. what is love, anyway? it such a human feeling after all. what is the way it should be? there is so many ways to have a heart, to have two hearts in just a hand... i just suffocate at night, thinking in how deep can be or how sweet. and all i could do was whisper: one more solo, babe, one more beat, once again us... liquidating my senses one by one, word after word, this heat freezing my eyes, blinking slowly, creeping into my bones as an appeal, a last one.
[...] ah, se eu soubesse que você iria se casar, não teria nunca te deixado esperando, com aquele vestido preto, atravessando a rua de baixo. quando me dei conta, lá estava ela, parada na minha frente, olhando fixamente para os meus olhos, sem não falar uma palavra sequer, eu morria de medo daquela sombra, que uma vez acompanhara a minha. quando eu nem imaginava que aquela pele pálida fosse uma outra forma de me dizer adeus. e foi. em meio a tanto alvoroço, ela dizia sim, eu, não, o que era noite já era muito tarde, ela completava a minha imagem opaca de 'boba apesar de tudo'. um dia saimos para jantar e, me roubando um trago, pude ver o jeito sem graça que pegava o cigarro light que estava quase no fim. então, pedindo descrição, ela pegou minha mão ao acaso, alegando saudade do que iria vir, do que nunca chegaria a vir, imaginei como seria arrancando um tufo de cabelo por insegurança, não sei o que aconteceu depois. agora você casou, está tão frio aqui, estou queimando com essa jaqueta, baby. agora sussurro novamente por mais um solo, mais uma batida, mais uma vez a gente, meu bem. e poderia ser mais uma rima barata de karaokê, falar o que só as paredes escutariam, mas, veja bem, já não falo tão alto assim, já não me permito gostar tanto assim, é tanto desaforo a flor da pele, é tanta pele cor de flor, cor de água, cor neo qualquer coisa. o meu amor ao velho oeste, o meu retrato de todos os bobos, a minha mão ainda trêmula, baby. ainda usaria a promessa da felicidade plena ao lado rubro da força, de permitir perder-me em somente uma cor de batom. mas you know, né? estão todas usando essa cor neo-qualquer-coisa. ah, não sei, não. o vermelho ainda me agrada aos olhos. ainda me sufoca a noite toda, me torce as vísceras ao avesso. os meus olhos ainda parecem um par de sapatos pretos, mas bem deep inside, tem uma pontinha que te enxerga de todas as maneiras, até como se fosse uma loucura qualquer. mas quanto ao lipgloss, honey, se você o perdesse, o seu amor do velho oeste mudaria de idéia na segunda feira para ir embora no domingo, te segurando pelo braço enquanto falas ao telefone, aquela marca nos botões, você correria sem nem pensar duas vezes, você perdera seu batom, baby, agora nada que você possa fazer irá trazê-lo de volta. o seu batom carmim de volta,
Friday, 4 June 2010
Mind games
dulce, my dear, is Jack again, he's back. I dont want to get mad once more. where are you? you know, this anguish inside my void will drive me insane again, i'm biting my lips to keep in silence, and now there's blood in my mouth, cause I bite it hard. and when I feel this taste I meant to break the ice and just run, far away from anything - everything. I do believe in voices, even knowing that I hear them all the time, is a beginning to believe, but not with jack, he's too cruel, too human to scape. they keep telling me 'theres no emotion, gill.' when something is told so many times, even if it is not true - but they are so full of sure, you end up believing and getting in this mind game again, again, again. I could hear a thin voice say: "in your heart there's no emotion, and your soul, your soul just dried away. there's no love, no love left in your body; standing empty forever, and colder every day." ... but there's love, if you want it. and I suffocate at night, because its all poetry in my void, but just half, and half can be enough if you believe it, if you believe me.
dulce, please?
Sunday, 23 May 2010
Formulae
é bem simples perceber o tanto de amargo que há em você não conseguir concentração além de ser experimento - seu próprio experimento. eu tenho a voz rouca de ansiedade, de tentar retroceder o que não deveria ter dois lados, tenho um par de incertezas ao invés de ser um par. e tentar ser um par é uma tarefa para quem nunca e conformou com a realidade, em ser o exato complemento para o que, por hora, te faz perder o fôlego. e esse grito interno que te rasga ao avesso, numa tarde tão inóspita, que você pediu para eu estar presente e é tanta culpa que te consome, que te pega de surpresa, que eu poderia nem ter ido, poderia ter ficado dentro do seu estreito quase, passando em cada veia até te fazer parar de pulsar de vez. e se a tua loucura é dividida, em exatas três silabas, como fazes para suportar, sozinho, o peso de me perder? não tem nada por trás dessa cortina que te fere ao abrir, com todos os personagens daquela noite estragada por um único experimento, ben. você tenta dogmar a sua própria teoria, um conjunto inacabado de sadismo inconsciente. ... e te definiria como se soubesse mesmo quem és, te tirando o sono só para não te perder os olhos, observando em cada passo pra onde pende o teu espelho, pra onde cai o teu cabelo, de onde viria o escuro para te perseguir, de quantos modos você poderia sorrir, mesmo sabendo que o amanhã é todo frívolo, quase e praticamente irresoluto. e o meu apelo me rói os ossos, me vidra e consome, te imagino em uma única figura, enquadrada por um ou dois pedaços de branco e a qualquer momento eu poderia acordar para sentir novamente aquele estranho gosto terminal na minha boca. mas que seja devagar, que eu te leia devagar, para ter tempo de ver as entrelinhas, para ter tempo de você mudar o parágrafo que quiser, para não ter perigo de cair lágrima alguma no seu papel, nem que possa ver por trás da tinta, e todo dia, todo o resto que se dissolva, tudo que se ampara por um fio azul, e a minha fórmula foi regenerada para não ter espaço suficiente, para explodir o tempo inteiro, repleta de pequenos detalhes e também de evidências para guardar uma frase que for, escrita em preto, na minha pele, até misturar-se ao resto,
Tuesday, 11 May 2010
The crying of lot G
e o resto que me impuseram, o perdão que não ouso pedir, as linhas que desaparecem e surgem em um oco espaço de tempo consciente.
tinha um pedaço de papel nas minhas mãos, guardado por um ou dois dias, que insistia em me perseguir, em me atrasar o pulso, me correr o peso, o peso em falso que tinha no colo - chamava-o esperança. dei o pedaço de qualquer coisa que era, estendendo não só a mão, mas as duas, de frente e em silêncio - não quebro o silêncio. e o que realmente restou de um piscar de olhos mútuo, repentino e convertente, foi o mesmo silêncio que me guarda. ah, não tem muita coisa a ser dita, então. são tantas as formas de você se fazer incompreendido, que não me desgasto mais em tempo de puxar o gatilho por tão pouco e nem seria pouco, mas o pouco é relativo e é estarrecedor, quero que seja pouco, então. mesmo que não fosse, era o que eu tinha e foi o que dei. mas tem um, dois, três egos a solta, a minha volta, dizendo tanto o quanto eu nunca pude ouvir, nunca pude separar ou compreender, pensando não ter a necessidade da compreensão aleatória e plena - não plena - e o que te faria pleno? e se te fizesse... você o desejaria mesmo assim? claro que não. maldita linha cravada no peito e em cada pedaço a flor da pele de nossa extinção gratuita. e esse jeito de sentir, de te sentir, por um instante me fez regressar a um lugar que a muito não desejei voltar, o outro lado. a luz que encontrei lá, por pouco não me cegou, por mais pouco ainda, não me sugou para dentro, para nunca mais apagar. ah, a loucura que assino com meu sangue, não age pelo fato de retroceder ao que não penso ou o que ameaço ser. ela age como o choro que rasga o chão que não tenho, o chão que me apontaram ser nulo, o chão que acertaram ser nulo, mas só por uma vez - e uma única vez é muita insolência - não espero respostas abstratas, nem procuro o ponto que falta para terminar a interrogação que se resume o todo que paira... a inércia nunca vai ser suficiente, nem muito menos um estado de espírito, nem vai ser sempre a mesma coisa, muda o tópico, a disposição, a inércia é um caos absurdamente pleno. o que te falta com ela? o que te sucumbe e te permite... ,
estou esperando dentro dessa maldita crosta rasa, ouvir o sussurro por trás de tanta chama, ouvir o sussurro me tirar a respiração, me trancar com algum inóspito. e também sombrio, inimigo, me dizendo que não é sempre assim, não é sempre assim, não pode ser sempre assim. aí vou parar, em tempo de cair, só para segurar a mão que sussurra, segurar porque eu tenho medo, e me dói mais dizer isso que qualquer outra coisa, a insanidade que corta os meus pulsos, que atrasa o meu peso, que desfoca o meu resto, que esmaga o meu ego, que deseja o teu laço, que consome a noite em um trago, que te traga em um piscar de olhos... te lê ao avesso,
Thursday, 29 April 2010
Crystalised
é nele que é preciso se apoiar, pois em meio a três psiques em um mesmo corpo, a morte chega de formas e caminhos distintos,
que terão que se cruzar.
e no último passo, valentina chegou a theodore, como um espasmo chega ao piscar de um olho;
v - na minha disritmia, não poderia admitir algo tão banal como ter certeza de algum sentimento.
t - nos dias que passei inerte, com você, era só mais uma dose pequena que aspirava...
v - o que não desliga-se do fato de ser fatal, the.
t - o que não liga-se ao fatal de ser você, de sermos nós.
v - o que quer, então? me tomar de novo?
t - aquela cristalização, por hora, me faria desaparecer.
v - não o faria.
t - poderia passar o tempo que quiser.
v - não é bem assim... isis.
t - ah, mais uma vez para a metade auto diagnosticada em afasia!
v - anularia?
t - você e eu.
v - o que não seria dois, seria mais um.
t - não chegaria a mais de 2 palmos a mais do que estou...
t - é tão mais profundo do que pensas ...
v - profundo a não ser dentro de mim, de você.
t - você precisa nos ajudar a voltar ao começo ...
v - antes que eu seja paralizada,
Sunday, 18 April 2010
Don't let me be misunderstood
existe uma náusea mais intensa do que a ânsia, um pedaço insolúvel do quebra cabeça, que não há o que perceber. é mais uma forma de passar por entre os dedos sem sequer tocar a mão. no sistema que criaram, é bem mais simples piscar os dois olhos ao mesmo tempo, ao invés de um só. o cinismo corresponde a expectativa vazia de um porém. - nunca soube se me faço compreender ou se só acrescento perguntas abstratas em um quadro negro. - de qualquer forma, na medida do possível, o que há é que, estando de frente para uma rua tão escura e vazia, consegui ver a inconstante hipótese sendo falseada. a originalidade de tanta evidência ... um dia tão irresolúvel. ponto. mais uma vez ... a retórica sentimental! que é uma sede sem intriga anterior. é questão de poesia. essa conspiração já inflou meu delírio, essas paralelas distantes já não fazem tanto sentido quando são metrificadas. e esse caos cultural, que é inferior a qualquer razão linguistica, reduz-se a versos. é um grito ao avesso, não? esqueça toda essa pausa indiferente, que insiste em fazer parte, atravessando a parede e o punhal. e o meu grito é para o frenesi, para o sentimentalismo barato, para morrer de amor, sem precedentes e muito menos luto. o meu grito é para deliberar a ânsia de uma embriaguez contínua, embriaguez em uma elegia qualquer, fatal, para somente sobreviver o que se há para ficar. grito, o meu grito ao avesso não é alusão ao frívolo. é passional e repentino, como toda poesia deve ser, um relógio sem ponteiros
Wednesday, 10 March 2010
Alucinação
j - a sincronia do movimento das cores até o branco...
o - mas você está cercado por todas as partes. existe algo prestes a explodir em cada passo dado
j - dei o primeiro passo quando caí de frente para o verde daquela poltrona.
o - e então você sentaria para escutar o que foi, ser mais uma vez?
j - mais uma vez pediria um trago ou dois. mania de solidão.
o - a solidão ... estaria onde você me levasse.
j - estaria?
o - seria como quebrar o espelho,
j - vírgula?
o - quase.
j - quase?
o - vírgula... o espelho.
j - estou gritando em português, desta vez
o - não o faria compreender.
j - existem argumentos.
o - e a introspecção...
j - a última palavra ousaria prender, seria o sinal que me falta
o - onde me deixaste...
j - pense bem, essa luz azul, no meio de som algum,
o - estaria presa sem sequer preencher
j - essa rima urbana de pouco caso, sim...
o - e veria soar não como escutaram
j - uma de cada vez, um sentido por vez
o - a audição? o meu tato... meu terceiro, quarto olho
j - pararia e acho que você entenderia
o - ah, agora?
j - agora creio que seria muito tarde
o - agora é tão cedo, me deixa ficar
j - não vê?
o - por um minuto, pediria para ver
j - trocaria por um suspiro, seria tempo demais
o - não, não
o - feche os olhos, sim?
j - seria impossível não enxergar por trás de tanta banalidade
o - de tanta possibilidade
j - fatos.
o - não seriam...
j - gire para nunca mais parar, fale agora, mais uma vez
o - retroceda até o branco, até o branco e vá deixando...
o - não saberia me afogar em tão pouco, ou no azul...
j - cale o bege, o preto, o verde pardo.
o - eu só espero que esse tango dure,
j - dançaria no escuro, é estertor de tantas primaveras
o - desesperadamente...
j - poderia enganar a verdade
o - mais uma vez, não quero ver.
Monday, 22 February 2010
So tonight that i might see
Tuesday, 16 February 2010
Imitation of life
Sunday, 27 December 2009
What I saw
Sunday, 13 December 2009
Never here
Friday, 20 November 2009
Enquanto engomo as calças
Saturday, 24 October 2009
Bad cover version
Sunday, 18 October 2009
Paranoid android
ah, me pega pela mão, me leva pra dançar e enquanto você me embala, me deixa sair daqui, me deixa quebrar o vidro e sair voando. voando até esquecer o que me faz lembrar de não ter que existir perto ou longe, estou esperando faz tanto tempo, nem faz tanto tempo assim, mas aqui tudo parece uma eternidade, nesse escuro quarto no meio dos gritos indizíveis e das palavras que nem ousei procurar. só me leva pra dançar, eu nem sei dançar
Saturday, 17 October 2009
Ignorance
e que olhas para mim,
tornas-te da cor da rosa,
e eu da cor do jasmim.
vê tu que expressões diferentes
da nossa mesma ansiedade:
a cor da rosa é despeito,
a palidez é saudade
Florbela Espanca
Tuesday, 13 October 2009
p.s.: ,
long ago i read something about a beautiful sunday... whilst was a saturday. you see, what they call madness, i call truth. and maybe the reason for my lines today its not the same for yours, in that sunday. i guess it was just a ... i hope not. its incredibly charming, like mistakes or incomplete answers, the unspoken truths, the subtended intentions, a different air to breathe with different colours too [...] i only fall for words and today, its not saturday and its not a special day, i'm just blue and nothing could take this away but, with no apparent reason, i fell for your words and i'm pretty sure you understood.
Tuesday, 6 October 2009
Forent
Saturday, 3 October 2009
Lounge act
Thursday, 17 September 2009
Stormy blues
Monday, 7 September 2009
Seven
Seven
there is nothing to explain
regard each other as you pass
she looks back, you look back
not just once, not just twice
Sunday, 30 August 2009
Killer is me
Friday, 21 August 2009
s.o.s
estou louca
abatida
e quase lá.
... já tá tarde! um pouco mais longe do que perto, um pouco mais perto do que nunca, um pouco menos nunca do que agora, um pouco mais agora do que ontem, um pouco mais ontem do que um dia qualquer, um pouco mais dia do que nada, um pouco mais nada do que certo, um pouco mais certo do que acordar, um pouco mais. acordei, já tá tarde, já tô indo, não agora. não espere, estou velha. não me venha, estou louca. não me fale, estou abatida... e não me beije! estou quase lá.one more look and i forget everything. e então quando chego perto, você pode me ouvir? ohnonononono its pretty scaring! no.
Sunday, 2 August 2009
Plateau
Experimentos são cruéis. Ver esses pontos passando um pelo outro, como se fosse uma dança de ponteiros cruzados, sem mexer o mínimo fio para mudar a direção, às vezes pode parecer mais do que você espera. E se ao menos tivesse a certeza de onde veio toda essa espera, seria possível voltar e desafiar o seu fracasso. E eu vejo que nesse meio tempo, me perco. Sem saber definir o que foi real e o que foi somente parte de uma sombra. E a sombra não seria o seu espelho, nem o real o seu anseio, nem aquelas palavras quebradas por uma falha de direção para tentar amenizar a queda. E realmente existem dois estranhos, cujos mundos não poderiam colidir, mesmo fogo por fogo, água e nuvem não colidem. E se perderam pelo mesmo caminho, tentando encontrar algo parecido com o fim e a única coisa que encontraram eram outros caminhos distintos para percorrer. Nem sempre a culpa é de quem vai, são créditos que não podem ser dados, estão inerentes a mim, a você e a quem mais for andar. Não vai adiantar desligar os sons, as imagens, nem muito menos as luzes, você não vai escapar dos fantasmas do seu próprio eu. E não seria coincidência que o orgulho separasse dois vácuos, dois estranhos, talvez não o orgulho, mas os espinhos. Você não vai querer tirá-los, vai? Quando os tira, incomoda ainda por algum tempo, aquela vontade inconsciente e real de ficar mexendo. Tem dores que você não pode nem ver, nem tocar, mesmo assim doeria muito mais do que um espinho penetrando na sua pele, uma ou duas vezes. O que não podemos ver incomoda a tal ponto de inércia que você acaba vendo o que instiga a sua certeza, que na verdade, é só um punhado de mentiras inacabadas pelos seus tragos longos atrás de respostas. Os meus tragos longos me remetem a um espaço reto até uma pedra em forma de qualquer coisa que não sairia do lugar nem com um furacão. Ninguém poderia entrar em um furacão em movimento para mudar a direção dos fatos. Tentaria andar para continuar no jogo. Não? Não.
Saturday, 1 August 2009
Wednesday, 17 June 2009
The passenger
The first step to know where you are, is to accept it. And doing it, you can be wherever you wish to be. After a while, wake up of this dream and get ready to be the next, or the first. I lost my heart under this skin, and it is easy to see how a monster is acting today, but i had my eyes open to understand how hard was it, and the yesterday monster is too busy trying to be ok to see the because of my madness. and maybe i just couldnt say this i should let it go, let it flow, so. i cant, i'm still dead, and i know that i am not the only one. i've been acting like a real girl for the last couple of mouths, i was tired and i needed something to begin. but passing by your own feelings for fear, its suicide. today i know what would make me ok, make me dead and alive at the same time.but when you cant see a passenger in your train, trying to move it with you, it is better to erase it all. and moving is not talk, moving is to be there and try to do it together, and you will need trust to lead the train, even without straight to carry on. i had straight to forget myself once but who else could do it? i am in the other side now, alone, between footsteps and branches, in the end of line, under the bridge, waiting for the passenger to take me above. If only you and I could trust each other through this, then together we could work out who the enemy is.
Monday, 15 June 2009
Jigsaw falling into place
Sunday, 31 May 2009
Into dust
Sunday, 17 May 2009
Close to you
why do birds suddenly appear every time you are near?
Monday, 11 May 2009
Tuesday, 5 May 2009
Seven minutes
Scenario - A muffled room, with wooden floor, dusty, with no windows. Valentino has on his eyes an expression of anxiety and fear. He looks at the sides. The phone rings, the bells too. He's lost, trying to follow the sounds. It disappear. Valentino closes his eyes and sighs.
- Am I on the opposite side?
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Sunday, 12 April 2009
Destroy everything you touch
Monday, 6 April 2009
If you are feeling sinister
But if you are feeling sinister, go off and see a minister. He'll try in vain to take away the pain of being a hopeless unbeliever. Chances are you'll probably feel better if you stayed and played with yourself .
I'm feeling sinister and stayed.
Sunday, 5 April 2009
Love is noise
Friday, 27 March 2009
Saturday, 21 March 2009
Time to pretend
Talvez a simplicidade dos atos possíveis e presentes não sejam possíveis, as pessoas costumam querer mais do que isso, algo a mais como full anything. Não é concreto, o tudo, então como poderia eu oferecer? E como alguém poderia o querer? Que ironico...
Então, me dê o seu amor, eu não preciso dele. Sou só aluguel, juro. Deixe a porta aberta, vou ficar observando o que se vai, de fato ir, e como participante disso tudo, vou rir e vou chorar, vou tentar ver e fingir que não o vejo, oferecer o meu pano abstrato para torcer e pôr na sua queimadura e esperar o fogo acabar. E depois da poeira, para que acordar tão cedo? Vamos sair para qualquer lugar e esperar o dia começar, o outro lado agora aqui está mais perto, mais palpável e estérico. Sinto falta dos sentimentos que costumavam pesar, que por diálogos sombrios e desnecessários não se fizeram mais precisos, mas só sombra.
Mas ao mesmo tempo, o que é o outro lado, não é mesmo? Nunca me senti tão vulnerável e tão forte, e tudo isso é o certo, não pense tanto assim, não destrua a sua capacidade de superação momentânea e simultânea. Live now, it's time to pretend!
Saturday, 28 February 2009
Ironic
I'm the one they all run from.
Friday, 27 February 2009
Diálogo sobre o subsolo - parte I
- eu estou cansado.
- cansado? tudo está neste sentido...
- sim, acho que tenho medo de me sentir diferente de agora
- e como vc se sente agora?
- como se eu soubesse que não tem ninguém, sabe? uma solidão, mas solidão de idéias, de encaixe de consciente. e ao mesmo tempo, sei que não estou só, mas tenho medo de ser ou de não ser.
- encaixe de consciente, ninguém é tão diferente assim, Ben. as pessoas são escritas de formas ou padrões mais ou menos parecidos, embora não seja tão perceptivel quanto se gostaria. não dá para ser sozinho em consciência.
- pois veja só, entendo esses padrões, mas não me diga que são únicos. e quem habita o subsolo?
- subsolo?
- sim, lá no subsolo tem pessoas exageradamente conscientes de si mesmas, aquele tipo que usa o auto-conhecimento não para o gozo, mas para existir. não são humanos. não como a maioria de nós somos.
- acho estranho essa forma de existir. vamos ser simples. exista e use o seu pedaço padrão humano
- e depois do pedaço?
- aí depois, Benjamin, você tenta encontrar o que lhe fez perdido.
Wednesday, 25 February 2009
Tanto mar
As cores são substituidas por vogais, adjetivos, você tem que contar todos e são muitos. Enquanto espero pelo fincar deste estado, subo um pouco naquele degrau ameno de estabilidade, não me dando conta do pedaço de vazio que deixei no atravessar sem olhar para o fim ou para o começo. Então páro, a dança contínua continua e agora posso ter uma nova visão de tudo, por cima dessas flores, caindo, partindo, beijando o meu pequeno mapa de mim mesma. Já que me permiti tanta coisa, tanto mar, todas esses absurdos que por tanto tempo tranquei ao fechar os olhos. É como se continuasse intenso, duplo qualquer sentido, mas ao respirar, agora deixo não só o ar entrar, mas tudo que tiver para vir, com verde, azul, redondo, inerte. Sem saber, mudo o traço que escrevi e não importa se as formas não traduzem mais. Elas são qualquer coisa que você quiser.
Monday, 16 February 2009
Cartão postal
O mar vai e volta, com o gosto do licor que ficou da tua boca.
Thursday, 5 February 2009
Rain city
Friday, 16 January 2009
A day in the life
In this day, i realized how can a human be so wasteful.
Nas outras manhãs, por insistência própria, quis levantar e ver o que meus olhos poderiam enxergar, mas ao chegar no nono dia, não tenho mais por que erguer. Talvez o que exista seja isso, esse sopro interno que corrói como o frio faz com as folhas. Os punhos voltaram a ser inertes, como no primeiro, como se tivesse feito uma viagem para o fundo, mas por não aguentar a pressão de lá, comprimindo não só o ar, mas os movimentos e espasmos, fechou-se os olhos. A luz mudou, eu tive que perder...
E no último dia, eu desejei ser, de fato, irreal.
Thursday, 25 December 2008
I'm only sleeping
Abri a porta, sentei lá fora para ver o movimento da rua vazia. Atravessei aquela imagem e de repente me perdi. Era um enlaçado de pistas, gestos, cores, lugares. Não estava mais em parte alguma. Não completamente. Comecei a ver, no escuro, as marcas das minhas tentativas inquietas e falhas de visão e a única coisa que consegui de fato ver, foi uma passarela para a próxima ilha a visitar. Então saí do escuro e vi uma névoa meio inquieta, hora total, hora parcial. Procurei algumas cenas para assistir, mas, sem conseguir foco, mudei as cenas sem ao menos decorar os textos. Reconheci o meu sentimento crônico de vazio e embora tenha saído à procura de algo mais que o nada, me conformei em não ter encontrado. E fui dormir para permanecer acordada aqui e tudo o que muito era, pouco foi e não importa tanto assim, estou apenas dormindo...
Tuesday, 16 December 2008
Human
Não vou ser tão ingênua para pensar que todos nós somos humanos, demasiado humanos, nós temos o amor, a nossa leveza insustentável. Você acredita no amor? Amor é a capacidade de atribuir sentido a tudo que, outrora, foi incompreendido. É cuidar de dois corações. É o melhor e o pior de nós. É permitir-se.
A minha cabeça gira loucamente a todo minuto procurando respostas pro que vejo e pro que não vejo. É estranho não pertencer a lugar algum, querer sumir e gritar até os pulmões explodirem. Mas veja só. O que seria mais inútil do que desperdiçar o tempo vivo esperando o tempo acabar? Um pouco mais de paciência...
Sunday, 7 December 2008
Tapes
Monday, 1 December 2008
For reasons unknown
But for now, I'm leaving. And this time, you're right, I will wake up alone forever, being just with my selves. I chose to be the same, the blame was charged on me by you.
Before I go... I only left your way to be in it, yes, call me crazy, it's not news to me. Coward too. I'm making a fool of myself, and every one around. I gave you the chance to know, you were very close, but now, i'll follow your advice, your wish. Almost here, madness.
Sunday, 23 November 2008
We might as well be strangers
Tuesday, 18 November 2008
The weight of my words
Comecei a usar a previsibilidade humana a meu favor. Não para domínio de mente, mas para anotar os seus passos e ditos, para pesar as minhas palavras ao seu redor. E tinha tanta coisa que queria dizer, mas perdi o jeito para dizê-las. Não posso mais fazer sentir por fora delas. Tem várias formas de quebrar o gelo que conheço, mas perdi o jeito, talvez até o interesse de aplicá-los. O peso das minhas palavras, não se pode mais sentir, por assim dizer, cruzando meios e trilhas. Experimentando-se cada sensação inebriante de ser, estar, parecer, ousar, um mínimo espasmo que possa haver. Um mínimo barulho de cílio fechando contra o meu braço, o pequeno jeito de ocupar o abismo, ou de não ocupá-lo. Ver as luzes da cidade através das notas de um piano, acreditar que, de olhos fechados, é possível enxergar o que se quer, embora absurdamente pareça vazio, frívolo. E tomar uma carona até a esquina por um sorriso... E porque não?
Thursday, 6 November 2008
Disturbia
19 anos, representa a candura e a delícia de ser o que é. Amada por todos e odiada por si mesma, Valley esconde através do sorriso a perda do caminho que ela própria escolheu.
Jack, I decided to stay with you, now you have to show me what my eyes can't see anymore. I have to listen when nobody's talking, to understand the meaning of the silence, to know how to cure a thing that it will always be open. I hurt myself today, just to see if I still fell. But pain it's not the only way to realize the reality around you. You need more than a broken heart to fell the crashing of the world. More than a pair of wrong shoes to know that your finger is hurt and all your body is being modified for that. Jack, protect me, my head is beating against the walls, but I can't see the turv things. Jackie, I'm trying to move to stay in the same place, wondering something far... Don't wake me, there is a lot of hope behind my eyes, i prefer to see behind them, i'm tired, understand... I just have to let it go.
Tuesday, 4 November 2008
revés
My head is giving me life or death? ...
Monday, 3 November 2008
,
E o que me resta é sair pelo outro caminho, sem atravessar aquela ponte que corro, já que no oitavo dia, ninguém mirou na minha mente, mas acertaram meu coração, mais de uma vez. E joguei a empatia, antes certa, para Jack carregar. Oh, Jack, I trust in you my desire, be my protection, only you can save me from what i want, only you can save me from what I am.
Sunday, 2 November 2008
She has no time
Tuesday, 14 October 2008
.
Something's wrong i can`t let go
Nature's cruel she laughs at me
Almost too much for my heart...
Oh, tears my soul apart...
Friday, 10 October 2008
Half Jack
Sunday, 5 October 2008
Every me
Meu coração é ácido e meu corpo é aluguel. Tem quem fique empenhado, machucado, irritado. Mas não há nada há fazer, isso é cada parte de mim. Cada parte de mim, são tantas... Não são tantas assim. Para se confundir em meus próprios desejos, a medida do possível é criada certas defesas de personalidade, que mudam de acordo com o pedaço que é corroído, que é comido vivo dentro de mim... Guardo cada parte em um lugar, em uma lembrança, e isso é imutável, não é um corte superficial que vai arder na água corrente, é uma ferida profunda que vai cicatrizar por não haver mais vida. Então diga. Diga como é ser só um, como é possuir uma mente mutante e não dar-se conta, pois é apenas é um consolo, vindo tarde demais. Algo não terminado, com alguma coisa vindo atrás, em cambalhotas imperceptíveis fisicamente, só para a caixa preta, que não é aluguel muito menos ácida, é um guia solitário no tempo e espaço, não é emprestado, talvez triste, mas isso é cada parte de mim. Tenho várias partes confusas e não terminadas, mas secretamente sei que cada parte irresoluta, acaba em uma mesma linha, em um mesmo eu, em um mesmo ácido. São apenas formas diferentes de espantar os fantasmas. Então grito: se alguém seria capaz de me fazer acreditar em algo, se seria capaz de enfrentar cada Eu, até sucumbir todos e fundir-se em mim...
Saturday, 27 September 2008
Resposta ao tempo
Tenho dormido menos que a minha cota de 4 horas/dia. Fumado mais que 2 cigarros seguidos, sorrindo somente para espantar o choro, bebido para ter argumento, seguindo para não parar no tempo... E ele me perguntou em que lado eu estava, e não pude respondê-lo, minha garganta com nós, minha boca seca, meu olhar agora desfocado, não pude responder. Na verdade, nem eu mesma sei! Ora bolas de que lado... E como é que se sabe de uma coisa dessas. Zangou-se e me deixou, disse que ia ter os passos apressados e o atraso seria inexistente. Se ele soubesse o que eu faço para não perdê-lo. Pena que a minha visão passiva esteja tão em alta esses últimos dias vindos. Às vezes queria a madrugada mais longa, mais intensa e real. Mas nada mais do que eu espere, do que eu deseje, entrando na mesma rua, na esquina, com uma única saída, sem nenhuma luz. De que lado estou... Quais são os lados...
A segunda vez que vi Dulce Veiga, um tom lilás predominava, um cheiro doce me enchia, uma falsa imagem me cobria os olhos, enfeitiçava a minha turva visão. E mais uma vez ele me enganou. Não era o dia. Minha mente pertubada, o dia, a noite, as ruas, a pele, a incerteza. Aquele rosto não pode ser descrito, visto ser mera ilusão. Não era o dia para vê-lo, mas quando for, que não tenha disfarces entre a janela e o vidro. L'angolo, senza nomes, solo questo alba.
Sunday, 21 September 2008
How to fight loneliness
How to fight loneliness: smile all the time. Shine your teeth til meaningless Sharpen them with lies And whatever's going down will follow you around. That's how you fight loneliness. You laugh at every joke, drag your blanket blindly, fill your heart with smoke and the first thing that you want, will be the last thing you ever need. That's how you fight it: just smile all the time. Just smile all the time;
Monday, 15 September 2008
Monday, 8 September 2008
Poltrona verde
Monday, 1 September 2008
Mutante
Enquanto me confundo com os verdadeiros sentidos frasais, penso na condição mutante de ser. Do quão estranho é saber reconhecer o que acontece dentro de você, correndo pelas suas veias frágeis, caindo do seu peso humano e transformando-se em mais, em outro. Pensando estar rudemente afetado por toda aquela velha historia de dúvidas, caminhos, estados, dias, dores, tempo, como é difícil aceitar a condição humana, diga-se de passagem, desumana. Então, mutante. Sou mutante. Não é tão fácil assim.
As fragilidades, as correrias, os amores, os nós na garganta, as perguntas sem respostas, os sorrisos embaçados, os olhares penetrantes e a mente não... Não.
Por poder pensar em todos como tudo, e tudo como cada um pode parecer, para parecer. E se pelo menos eles pudessem ver, se ao menos eles tivessem ido lá, eles entenderiam como alguém escolhe esta condição, veriam passar o trem que peguei para estacionar aqui e eu nunca pensei que seria tão claro... A única diferença é o estado do ser. A calma e a capacidade de enxergar algo além do que a sua barreira permite que você veja. E é tão claro...
Às vezes penso que, se acordar, vou dormir por um longo dia, que pode nunca acabar.