Monday 8 September 2008

Poltrona verde


Dois brindes à Dulce Veiga e a sua falsa realidade, a nossa falsa realidade... No sétimo dia não me causaram nada, eu cometi suicídio, desta vez fiz questão de acabar de uma vez com a imagem de uma placa longe por entre as árvores, que me rouba a vista e me nutre o ego vazio. Os egos.

E não é a idéia de não ser mais que me fez brindar à Dulce. Foi uma noite passada, presente, escura, que me sentei na sua poltrona verde e nada mais fiz a não ser esperar a janela se iluminar com as cores do céu aberto, da sombra do disco voador indo embora, estando só de passagem por aqui, e nem esperam o chamado por eles, pedindo para ir junto até qualquer lugar fora do tempo, para fugir sem deixar as marcas no espaço, sem as pegadas aleatórias nessa areia fria. Continuo aqui sentada... entre o tudo e o nada.


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