Saturday 21 May 2011

Bittersweet symphony

sobre a sinfonia

I felt it. I felt it if I was human. i heard the noises, felt the beats, walked in line, kept the view.
I couldnt hear the surrender moviment, because I was too busy, trying to concentrate in my own. but when everything you see it's just part of a delirium...

na ponta da escada, alguém me chamava de longe, confuso, certeiro, quase invisível. e eu sorria como quem quisesse mergulhar naquele infinito, como se a única saída fosse mergulhar naqueles degraus, um por um, esvaindo o consciente, esperando o que não seria tão fácil assim, de uma altura tão estrondosa, que eu tinha que olhar pra baixo, para sentir o pânico tomando conta dos meus fios, até a ponta dos meus pés. era uma escolha, ser humano,
era uma escolha enxergar o que estava no seu domínio de visão, e eu simplesmente não queria fazer parte daquela melodia. tinha um rítmo, era uma sinfonia, Jack! e agora, Jack, o frio que congela meu corpo, que paraliza meu silêncio, vai pendendo de um lado pro outro, vai tomando conta de uma forma tão ligeira, que posso sentir aquele frio esquentando tudo. esquentando a paralisia até congelar o delírio e quando congela, sucumbe numa mesma propoção,preparando o coma. e não seria sobre o amor? não seria quase? não? quase? coma? e a violação do medo continuava, aquela sinfonia seguia, alguém tinha que compor aquela música, alguém tinha que guiar, alguém tinha que reger aquela melodia exata de sentimentos violados, o como não fazia parte daquela regência, o quase, os degraus, era amarga, era doce, era tão fácil de seguir, de sangrar, de ... sabotar.
o avesso da minha condição, o avesso me leva até o fim, até o primeiro degrau, de trás pra frente. mas não tem sangue, então não machuca. não machuca aqui de cima, não rasga a paralisia, não afeta o coma, é um piscar a cada nota regida nessa melodia, um piscar ao avesso, o avesso de ser o que não é. a nota sabotada do avesso do quase, é a recusa da violação



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