Monday 22 February 2010

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I can cheat you blind ...
while all of the sign are deceiving



So tonight that i might see

o simples fato de não compreender a negação efetiva e dominadora dentro de você, já é motivo para o perecer contínuo, que parece não ter fim tão cedo. mas aquele perecer vazio, que invade tudo aos poucos, com a calma de um coração acelerado... que te carrega ao fundo de uma estreita superfície. seria só gentileza clandestina, achar o silêncio uma vírgula tão mais dolorosa que a própria dúvida? e não seria a vírgula uma dúvida? ou só o começo de qualquer tentativa de final? nunca acreditei no ponto final. é mais pretensão ainda querer usá-lo metaforicamente em uma hipótese, ou até mesmo como eufemismo. a vírgula é eufemica sim. ela é a dedicação do desacelerado, o que custa de acreditar. é a margem da dúvida e o abstrato impossível de se concretizar. a lamentação perene, uma situação ou duas ou três vírgula quatro. é um salto no mar, se você souber nadar, impactos a parte, vá até onde enxerga. mas veja: eu não sei nadar. em nenhum sentido. não ousaria ficar mergulhada em algo, não tenho mais fôlego para isso. o fôlego seria o de menos. agora meus olhos tremem a sua partida, talvez uma negação inconsciente do que um dia foi tão claro. a vírgula do ceticismo me carrega para uma gruta escura e não demoro a me acostumar a nova visão, demoro? não demora, não. um par de rodeios. mas a noite, o escuro... são tão imprevisíveis. (mais uma: o escuro.) no meu papel de vítima, tenho uma mortalidade ineficaz rondando o outro lado. mas não somos todos vítimas? somos? vítimas? aceitar esses rostos não aderentes a qualquer fita para causar, pode ser, no mínimo, parcial e depressivo. menos depressivo que pensar em tudo que podia dar e não deixaram ou não quiseram, ou pelo simples fato de fugir do absoluto. não que acredite nele, ou o sinta, mas o meu medo deu lugar a uma esperança inusitada que tão breve foi substituída pelo ceticismo arrasador de que tanto fujo. e você nem viu. você nem viu...o que meu grito nega - a verdade parcial. outra vez é só silêncio - o gosto amargo. (...) não viu,

Tuesday 16 February 2010

Imitation of life

então começo a pensar sobre a frieza, sobre a quantidade de inércia que somos capazes de viver, que sou capaz de mergulhar. e me vem um pensamento único, porém não objetivo, na cabeça: é possível. é possível perceber todo o gelo que se alastra pela sua cabeça e mesmo assim não se partir em pedaços definidos. tenho tanto grito acumulado, que só esse gelo pode sucumbir minhas cordas vocais e empatar o fogo passar pela minha boca. e não é só um pedaço de dúvida, não é mais uma abstração inimaginável, não é, não. eu não tenho medo. não mais. não quero ver o choro, o seu, o meu, o nosso coração... o nó está intacto, não se move, não sai, sou eu, é você, uma única tentativa. uma única linha horizontal indo exatamente para o mesmo lugar. eu não acredito em nada, não. não acredito para não ter que lidar com o partir de todas os pilares invisíveis que secretamente construí. é, talvez não acredite por orgulho. eu luto, me esfaqueio, eu deixo você entrar... eu deixo você ir... é o que você aguenta, é o gosto do amargo e eu não tenho mais medo, o que você se torna, o que me permiti, é agora um gosto indefinido, porém não inperceptível. são pedaços perdidos, não quero escutar, não peço para temer, não, não, tem uma onda gigante, tem um furacão, tem um terremoto, uma astronave, um pedaço de qualquer dúvida, ah, não! eu não quero ver nada disso, não quero discutir o plausível, sou muito seca, não é mesmo? eu só vou fechar os olhos para dormir no seu jardim, até deteriorar o resto da minha quase, quase certeza absoluta. é uma sexta feira escura, mas é terça. e o meu mergulho, mas é a raiva acumulada, é uma certeza, mas é o meu orgulho, são as lágrimas, mas eu não tenho medo, não quero ver... a única complitude sendo eliminada por mim mesma, por não ser algo imaginável pela mortalha na qual me reduzi, tornando invisível também o meu ... .

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I'll meet you in the light.

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