Sunday 12 April 2009

Destroy everything you touch

Tem um quebra cabeça que monto a muito tempo, que sempre falta uma peça. Mas é uma peça meio grande, dessas que, se faltar, muitas coisas ficam incompletas. No meu complexo de paralisia mental, mais um dia. E o décimo dia não tem outros perto, só o nada que suga o pouco que ainda resta dentro da minha pupila dilatada de enxergar o que não há. E então, quanto mais perto chego do último próximo dia, mais me convenço de que a precisão de certas coisas são o avesso do avesso do avesso do que a minha pele precisa para não desintegrar junto com meus retalhos, fartos, fatos, fatais por nunca ser. Por nunca pertencer. Minhas mãos também estão frias, amor, estou esperando aquele trem, aquele trem que perdemos, mas eu tinha certeza que quando embarcassemos nele, saberiamos ao certo se nossos corações ainda batem, ou se batem da mesma forma, na mesma condição, buscando a mesma estrada. E a lua clareia metade de qualquer cor que ouso ver, e por agora, deve ser o suficiente, mas quando apagar-se, vai ser a única coisa a ser lembrada como real. Ao invés de puxá-lo para o outro lado, decidi apagar esta idéia e me transportar para um lar hoje à noite, lá dentro do trem, você precisa me deixar ir... nos deixar ir, eu preciso.

2 comments:

Nathália M. said...

as estrelas caíram

moacyr said...

Preciso dizer que eu amo essa música.

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I'll meet you in the light.

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