Sunday 13 December 2009

Never here

a confusão é tão intrigante, te consome tanto, que as vezes é impossível modificar o estado de inércia. e quando a confusão está em um espaço reduzido e você quer sentir os extremos se partindo... não tem braço suficiente para tentar quebrar, não é? é, não tenho. o que tenho são olhos fundos, embora eles tenham sempre sido fundos. de ser paciente. de não ser só um. não são monólogos, não conto com o físico. seria como morrer com as palavras trocadas, absurdas... não seria. não existe 'morreu de algodão', assim como não poderia existir um monólogo com três personagens. os seus três personagens que tem que discordar até no tempo para existir, por não conseguirem manter uma relação com as verdades. e até existiria... tem papel suficiente para escrever, mas não tem, não tem, não tem... não tem nada além da confusão. só um pedaço esquecido, latente, que sem ousar sair, ou pedir para ser real, vaga de um extremo para o outro, de um músculo para o outro, sendo levado para qualquer outro espaço vazio. quase vazio. quase vazia...

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