Saturday 28 February 2009

Ironic

A diferença entre o bem e o mal, está no espaço. E tudo que esse espaço representa. As lógicas disso tudo simplesmente não fazem menor sentido, não tanto quanto era esperado. Mas esperado por quem? Quem se importa com esse espaço? E no que ele vai causar. Do you?
I'm the one they all run from.

Friday 27 February 2009

Diálogo sobre o subsolo - parte I

o subsolo, de repente a pergunta: quem vive lá, porque...
- eu estou cansado.
- cansado? tudo está neste sentido...
- sim, acho que tenho medo de me sentir diferente de agora
- e como vc se sente agora?
- como se eu soubesse que não tem ninguém, sabe? uma solidão, mas solidão de idéias, de encaixe de consciente. e ao mesmo tempo, sei que não estou só, mas tenho medo de ser ou de não ser.
- encaixe de consciente, ninguém é tão diferente assim, Ben. as pessoas são escritas de formas ou padrões mais ou menos parecidos, embora não seja tão perceptivel quanto se gostaria. não dá para ser sozinho em consciência.
- pois veja só, entendo esses padrões, mas não me diga que são únicos. e quem habita o subsolo?
- subsolo?
- sim, lá no subsolo tem pessoas exageradamente conscientes de si mesmas, aquele tipo que usa o auto-conhecimento não para o gozo, mas para existir. não são humanos. não como a maioria de nós somos.
- acho estranho essa forma de existir. vamos ser simples. exista e use o seu pedaço padrão humano
- e depois do pedaço?
- aí depois, Benjamin, você tenta encontrar o que lhe fez perdido.

Wednesday 25 February 2009

Tanto mar

I use sunglasses at night, to see how long I can be inside this lounge that I am hanging now. Protecting my view while the colors take care of myself. Watch the dance of flowers, coming into your eyes like a day in the forest. And according to the song, it changes of side, right and left, like a trip inside your deep dark.
As cores são substituidas por vogais, adjetivos, você tem que contar todos e são muitos. Enquanto espero pelo fincar deste estado, subo um pouco naquele degrau ameno de estabilidade, não me dando conta do pedaço de vazio que deixei no atravessar sem olhar para o fim ou para o começo. Então páro, a dança contínua continua e agora posso ter uma nova visão de tudo, por cima dessas flores, caindo, partindo, beijando o meu pequeno mapa de mim mesma. Já que me permiti tanta coisa, tanto mar, todas esses absurdos que por tanto tempo tranquei ao fechar os olhos. É como se continuasse intenso, duplo qualquer sentido, mas ao respirar, agora deixo não só o ar entrar, mas tudo que tiver para vir, com verde, azul, redondo, inerte. Sem saber, mudo o traço que escrevi e não importa se as formas não traduzem mais. Elas são qualquer coisa que você quiser.

Monday 16 February 2009

Cartão postal

Lembrei onde começar hoje. Lá no outro lado, quando tudo era cedo, vai ser cedo amanhã também. Estou escutando enquanto ninguém fala, tocando a fita ao avesso, deixando tudo como está para mudar o inadequado, tudo acontecendo e nem lembro. Não estou sentindo muita coisa, e provavelmente o limite não é atingido nunca, não realmente. Mas lembro do cartão postal que escrevi, soltando nada e tudo, pelos ares, sem ares absolutamente. Ele falava da solidão que viria, com vista para o mar. Os solitários dizem a verdade, quem poderia chegar perto para enganar ? Você chegaria? Mesmo se adiantasse, não disse que iria. E daquelas palavras, só garanto a vista para o mar. A minha. E o meu amor, naquele velho postal, banal, sem nenhum valor... Esqueci a cor.
O mar vai e volta, com o gosto do licor que ficou da tua boca.

Thursday 5 February 2009

Rain city

Some time ago, i heard the acoustic version of that song from yeah yeah yeahs forever, and that was all. It explained everything or left me with nothing, didn't matter, i just heard it. And for two or three minutes, I could be ok. Now, I see the rain and for some reason, I wish that, somehow, I could go diving till I dry. And It would explain everything or leave me with nothing. It rains so slowly...

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I'll meet you in the light.

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