Abri a porta, sentei lá fora para ver o movimento da rua vazia. Atravessei aquela imagem e de repente me perdi. Era um enlaçado de pistas, gestos, cores, lugares. Não estava mais em parte alguma. Não completamente. Comecei a ver, no escuro, as marcas das minhas tentativas inquietas e falhas de visão e a única coisa que consegui de fato ver, foi uma passarela para a próxima ilha a visitar. Então saí do escuro e vi uma névoa meio inquieta, hora total, hora parcial. Procurei algumas cenas para assistir, mas, sem conseguir foco, mudei as cenas sem ao menos decorar os textos. Reconheci o meu sentimento crônico de vazio e embora tenha saído à procura de algo mais que o nada, me conformei em não ter encontrado. E fui dormir para permanecer acordada aqui e tudo o que muito era, pouco foi e não importa tanto assim, estou apenas dormindo...
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