Thursday, 9 December 2010
Because
I know you don't think you did me wrong,
and I can stay this mad for long
keeping a hold of what you just let go
you're just somebody that I used to know...
Tuesday, 19 October 2010
Save a prayer
Tuesday, 24 August 2010
Dorothy Lamour
and there was night, like it always have been here inside. the steel in my eyes and the bitter taste in my mouth,
consume the rest of my words, with silence,
... porque ainda logo, faço ou disfarço ao entornar
mais um gole, mais uma garrafa
de todo esse estilhaço que me deixa em, .
tive que sair da sala, estava na primeira fila e um só tiro àquela distância, não acertaria todos os meus insólitos pensamentos. a sala logo ficou vazia, talvez não percebera que eu era o único ali. as luzes acesas, a tela desligada. estava tão perto do the end,
a tua cor, o teu nome, mentira azul!
tudo passou, teu veneno, teu sorriso blue...
ai, hoje eu sou água-viva nos mares do sul
não quero mais chorar, te rever, dorothy lamour.
Tuesday, 10 August 2010
Coração selvagem
meu bem, mas quando a vida nos violentar pediremos ao bom deus que nos ajude, falaremos para a vida: "vida, pisa devagar meu coração cuidado é frágil; meu coração é como vidro, como um beijo de novela" meu bem, talvez você possa compreender a minha solidão, o meu som, e a minha fúria e essa pressa de viver e esse jeito de deixar sempre de lado a certeza e arriscar tudo de novo com paixão. andar caminho errado pela simples alegria de ser. meu bem, vem viver comigo, vem correr perigo , vem morrer comigo! talvez eu morra jovem, alguma curva no caminho, algum punhal de amor traído, completara o meu destino. meu bem, vem viver comigo, vem correr perigo, vem morrer comigo, meu bem, meu bem, meu bem ...
Sunday, 8 August 2010
Quelqu'un m'a dit
c'est secret
Monday, 2 August 2010
The sound of silence
Saturday, 24 July 2010
july 24th
sobre o dia-noite e algumas questões de propulsão não-aleatória
Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava o rock para as matinês
Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz
E você era a princesa que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país
Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido
Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim?
Sunday, 18 July 2010
Glósóli
Friday, 16 July 2010
Thursday, 15 July 2010
Pale blue eyes
Monday, 28 June 2010
Lazy eye
um sentimento não elimina o outro. é a questão social que vai contra a minha loucura, que me despedaça em pequenas ilusões, ilusões essas que crio na minha cabeça para suportar o peso de não ser. ou de ser mais que o provável. não penses que o perdão é algo fácil de dizer, ou que chances são dadas pelas circunstâncias. não deixe o fogo subir a sua cabeça, ou o gelo tomar conta de suas mãos. por mais óbvio que possa aparentar, os meus dois olhos não vêem a mesma coisa. tenho um olho torto e outro no céu. e o que me resta é acreditar no provável, no piegas, nas questões fora da linha, para enganar o seu inconsciente, para ver o que não está à vista, e agora que todos os sinais estão - quase - me enganando, não tenha tanta certeza assim, mesmo o retrato de um inimigo perfeito, não deixa só a sombra da dúvida em uma cabeça partida em três, esmagada pelos pontos surreais que a cercam. parte dela sabe o que pensar e o que pensam também. bom dia, minha amarga loucura, bom dia e me sabote mais uma vez.
Monday, 21 June 2010
Fairground
jack: o que você faria se a vida ficasse sem graça?
ben: procuraria graça
jack: onde?
ben: a gente não sabe essas coisas, por isso a busca. até sabe,
mas é muito abstrato pra sucumbir ao consciente
jack: o que mais que é abstrato?
ben: qualquer coisa é abstrata e concreta, é relativo,
depende da forma que você quer vê-la
jack: então, quero saber a forma que você vê
ben: eu vejo a dualidade, você sabe
jack: eu não sei
ben: o outro lado de qualquer coisa, o abstrato transforma-se em concreto
tanto quanto o concreto em abstrato
jack: o que você procura?
ben: eu procuro uma vista
jack: como assim?
ben: uma vista, qualquer coisa que possa me prender, uma vista.
eu acho que procuro poesia
jack: tem mais poesia do que viver por amor?
ben: tem. não viver
jack: morrer?
ben: não, não viver o amor. logo, morrer
jack: nao viver o amor é poético?
ben : mas a morte seria a consequência
jack: então acho que nunca soube o que é poesia.
ben : poesia its all around us, é tudo, depende de como vc vê
jack: tudo depende
ben: sim
jack: a relatividade
ben: é
jack: nada de certezas, só relatividades, relações
ben : sempre achei a certeza uma pretensão, mas isso também é relativo
jack: pois bato no peito!
ben: you know.
jack: I dont know.
ben: I wish you do...
jack: e sumir na fumaça
Thursday, 17 June 2010
Lipgloss
but a mutant couldnt have so much love. couldnt, couldnt. what is love, anyway? it such a human feeling after all. what is the way it should be? there is so many ways to have a heart, to have two hearts in just a hand... i just suffocate at night, thinking in how deep can be or how sweet. and all i could do was whisper: one more solo, babe, one more beat, once again us... liquidating my senses one by one, word after word, this heat freezing my eyes, blinking slowly, creeping into my bones as an appeal, a last one.
[...] ah, se eu soubesse que você iria se casar, não teria nunca te deixado esperando, com aquele vestido preto, atravessando a rua de baixo. quando me dei conta, lá estava ela, parada na minha frente, olhando fixamente para os meus olhos, sem não falar uma palavra sequer, eu morria de medo daquela sombra, que uma vez acompanhara a minha. quando eu nem imaginava que aquela pele pálida fosse uma outra forma de me dizer adeus. e foi. em meio a tanto alvoroço, ela dizia sim, eu, não, o que era noite já era muito tarde, ela completava a minha imagem opaca de 'boba apesar de tudo'. um dia saimos para jantar e, me roubando um trago, pude ver o jeito sem graça que pegava o cigarro light que estava quase no fim. então, pedindo descrição, ela pegou minha mão ao acaso, alegando saudade do que iria vir, do que nunca chegaria a vir, imaginei como seria arrancando um tufo de cabelo por insegurança, não sei o que aconteceu depois. agora você casou, está tão frio aqui, estou queimando com essa jaqueta, baby. agora sussurro novamente por mais um solo, mais uma batida, mais uma vez a gente, meu bem. e poderia ser mais uma rima barata de karaokê, falar o que só as paredes escutariam, mas, veja bem, já não falo tão alto assim, já não me permito gostar tanto assim, é tanto desaforo a flor da pele, é tanta pele cor de flor, cor de água, cor neo qualquer coisa. o meu amor ao velho oeste, o meu retrato de todos os bobos, a minha mão ainda trêmula, baby. ainda usaria a promessa da felicidade plena ao lado rubro da força, de permitir perder-me em somente uma cor de batom. mas you know, né? estão todas usando essa cor neo-qualquer-coisa. ah, não sei, não. o vermelho ainda me agrada aos olhos. ainda me sufoca a noite toda, me torce as vísceras ao avesso. os meus olhos ainda parecem um par de sapatos pretos, mas bem deep inside, tem uma pontinha que te enxerga de todas as maneiras, até como se fosse uma loucura qualquer. mas quanto ao lipgloss, honey, se você o perdesse, o seu amor do velho oeste mudaria de idéia na segunda feira para ir embora no domingo, te segurando pelo braço enquanto falas ao telefone, aquela marca nos botões, você correria sem nem pensar duas vezes, você perdera seu batom, baby, agora nada que você possa fazer irá trazê-lo de volta. o seu batom carmim de volta,
Friday, 4 June 2010
Mind games
dulce, my dear, is Jack again, he's back. I dont want to get mad once more. where are you? you know, this anguish inside my void will drive me insane again, i'm biting my lips to keep in silence, and now there's blood in my mouth, cause I bite it hard. and when I feel this taste I meant to break the ice and just run, far away from anything - everything. I do believe in voices, even knowing that I hear them all the time, is a beginning to believe, but not with jack, he's too cruel, too human to scape. they keep telling me 'theres no emotion, gill.' when something is told so many times, even if it is not true - but they are so full of sure, you end up believing and getting in this mind game again, again, again. I could hear a thin voice say: "in your heart there's no emotion, and your soul, your soul just dried away. there's no love, no love left in your body; standing empty forever, and colder every day." ... but there's love, if you want it. and I suffocate at night, because its all poetry in my void, but just half, and half can be enough if you believe it, if you believe me.
dulce, please?
Sunday, 23 May 2010
Formulae
é bem simples perceber o tanto de amargo que há em você não conseguir concentração além de ser experimento - seu próprio experimento. eu tenho a voz rouca de ansiedade, de tentar retroceder o que não deveria ter dois lados, tenho um par de incertezas ao invés de ser um par. e tentar ser um par é uma tarefa para quem nunca e conformou com a realidade, em ser o exato complemento para o que, por hora, te faz perder o fôlego. e esse grito interno que te rasga ao avesso, numa tarde tão inóspita, que você pediu para eu estar presente e é tanta culpa que te consome, que te pega de surpresa, que eu poderia nem ter ido, poderia ter ficado dentro do seu estreito quase, passando em cada veia até te fazer parar de pulsar de vez. e se a tua loucura é dividida, em exatas três silabas, como fazes para suportar, sozinho, o peso de me perder? não tem nada por trás dessa cortina que te fere ao abrir, com todos os personagens daquela noite estragada por um único experimento, ben. você tenta dogmar a sua própria teoria, um conjunto inacabado de sadismo inconsciente. ... e te definiria como se soubesse mesmo quem és, te tirando o sono só para não te perder os olhos, observando em cada passo pra onde pende o teu espelho, pra onde cai o teu cabelo, de onde viria o escuro para te perseguir, de quantos modos você poderia sorrir, mesmo sabendo que o amanhã é todo frívolo, quase e praticamente irresoluto. e o meu apelo me rói os ossos, me vidra e consome, te imagino em uma única figura, enquadrada por um ou dois pedaços de branco e a qualquer momento eu poderia acordar para sentir novamente aquele estranho gosto terminal na minha boca. mas que seja devagar, que eu te leia devagar, para ter tempo de ver as entrelinhas, para ter tempo de você mudar o parágrafo que quiser, para não ter perigo de cair lágrima alguma no seu papel, nem que possa ver por trás da tinta, e todo dia, todo o resto que se dissolva, tudo que se ampara por um fio azul, e a minha fórmula foi regenerada para não ter espaço suficiente, para explodir o tempo inteiro, repleta de pequenos detalhes e também de evidências para guardar uma frase que for, escrita em preto, na minha pele, até misturar-se ao resto,
Tuesday, 11 May 2010
The crying of lot G
e o resto que me impuseram, o perdão que não ouso pedir, as linhas que desaparecem e surgem em um oco espaço de tempo consciente.
tinha um pedaço de papel nas minhas mãos, guardado por um ou dois dias, que insistia em me perseguir, em me atrasar o pulso, me correr o peso, o peso em falso que tinha no colo - chamava-o esperança. dei o pedaço de qualquer coisa que era, estendendo não só a mão, mas as duas, de frente e em silêncio - não quebro o silêncio. e o que realmente restou de um piscar de olhos mútuo, repentino e convertente, foi o mesmo silêncio que me guarda. ah, não tem muita coisa a ser dita, então. são tantas as formas de você se fazer incompreendido, que não me desgasto mais em tempo de puxar o gatilho por tão pouco e nem seria pouco, mas o pouco é relativo e é estarrecedor, quero que seja pouco, então. mesmo que não fosse, era o que eu tinha e foi o que dei. mas tem um, dois, três egos a solta, a minha volta, dizendo tanto o quanto eu nunca pude ouvir, nunca pude separar ou compreender, pensando não ter a necessidade da compreensão aleatória e plena - não plena - e o que te faria pleno? e se te fizesse... você o desejaria mesmo assim? claro que não. maldita linha cravada no peito e em cada pedaço a flor da pele de nossa extinção gratuita. e esse jeito de sentir, de te sentir, por um instante me fez regressar a um lugar que a muito não desejei voltar, o outro lado. a luz que encontrei lá, por pouco não me cegou, por mais pouco ainda, não me sugou para dentro, para nunca mais apagar. ah, a loucura que assino com meu sangue, não age pelo fato de retroceder ao que não penso ou o que ameaço ser. ela age como o choro que rasga o chão que não tenho, o chão que me apontaram ser nulo, o chão que acertaram ser nulo, mas só por uma vez - e uma única vez é muita insolência - não espero respostas abstratas, nem procuro o ponto que falta para terminar a interrogação que se resume o todo que paira... a inércia nunca vai ser suficiente, nem muito menos um estado de espírito, nem vai ser sempre a mesma coisa, muda o tópico, a disposição, a inércia é um caos absurdamente pleno. o que te falta com ela? o que te sucumbe e te permite... ,
estou esperando dentro dessa maldita crosta rasa, ouvir o sussurro por trás de tanta chama, ouvir o sussurro me tirar a respiração, me trancar com algum inóspito. e também sombrio, inimigo, me dizendo que não é sempre assim, não é sempre assim, não pode ser sempre assim. aí vou parar, em tempo de cair, só para segurar a mão que sussurra, segurar porque eu tenho medo, e me dói mais dizer isso que qualquer outra coisa, a insanidade que corta os meus pulsos, que atrasa o meu peso, que desfoca o meu resto, que esmaga o meu ego, que deseja o teu laço, que consome a noite em um trago, que te traga em um piscar de olhos... te lê ao avesso,
Thursday, 29 April 2010
Crystalised
é nele que é preciso se apoiar, pois em meio a três psiques em um mesmo corpo, a morte chega de formas e caminhos distintos,
que terão que se cruzar.
e no último passo, valentina chegou a theodore, como um espasmo chega ao piscar de um olho;
v - na minha disritmia, não poderia admitir algo tão banal como ter certeza de algum sentimento.
t - nos dias que passei inerte, com você, era só mais uma dose pequena que aspirava...
v - o que não desliga-se do fato de ser fatal, the.
t - o que não liga-se ao fatal de ser você, de sermos nós.
v - o que quer, então? me tomar de novo?
t - aquela cristalização, por hora, me faria desaparecer.
v - não o faria.
t - poderia passar o tempo que quiser.
v - não é bem assim... isis.
t - ah, mais uma vez para a metade auto diagnosticada em afasia!
v - anularia?
t - você e eu.
v - o que não seria dois, seria mais um.
t - não chegaria a mais de 2 palmos a mais do que estou...
t - é tão mais profundo do que pensas ...
v - profundo a não ser dentro de mim, de você.
t - você precisa nos ajudar a voltar ao começo ...
v - antes que eu seja paralizada,
Sunday, 18 April 2010
Don't let me be misunderstood
existe uma náusea mais intensa do que a ânsia, um pedaço insolúvel do quebra cabeça, que não há o que perceber. é mais uma forma de passar por entre os dedos sem sequer tocar a mão. no sistema que criaram, é bem mais simples piscar os dois olhos ao mesmo tempo, ao invés de um só. o cinismo corresponde a expectativa vazia de um porém. - nunca soube se me faço compreender ou se só acrescento perguntas abstratas em um quadro negro. - de qualquer forma, na medida do possível, o que há é que, estando de frente para uma rua tão escura e vazia, consegui ver a inconstante hipótese sendo falseada. a originalidade de tanta evidência ... um dia tão irresolúvel. ponto. mais uma vez ... a retórica sentimental! que é uma sede sem intriga anterior. é questão de poesia. essa conspiração já inflou meu delírio, essas paralelas distantes já não fazem tanto sentido quando são metrificadas. e esse caos cultural, que é inferior a qualquer razão linguistica, reduz-se a versos. é um grito ao avesso, não? esqueça toda essa pausa indiferente, que insiste em fazer parte, atravessando a parede e o punhal. e o meu grito é para o frenesi, para o sentimentalismo barato, para morrer de amor, sem precedentes e muito menos luto. o meu grito é para deliberar a ânsia de uma embriaguez contínua, embriaguez em uma elegia qualquer, fatal, para somente sobreviver o que se há para ficar. grito, o meu grito ao avesso não é alusão ao frívolo. é passional e repentino, como toda poesia deve ser, um relógio sem ponteiros
Wednesday, 10 March 2010
Alucinação
j - a sincronia do movimento das cores até o branco...
o - mas você está cercado por todas as partes. existe algo prestes a explodir em cada passo dado
j - dei o primeiro passo quando caí de frente para o verde daquela poltrona.
o - e então você sentaria para escutar o que foi, ser mais uma vez?
j - mais uma vez pediria um trago ou dois. mania de solidão.
o - a solidão ... estaria onde você me levasse.
j - estaria?
o - seria como quebrar o espelho,
j - vírgula?
o - quase.
j - quase?
o - vírgula... o espelho.
j - estou gritando em português, desta vez
o - não o faria compreender.
j - existem argumentos.
o - e a introspecção...
j - a última palavra ousaria prender, seria o sinal que me falta
o - onde me deixaste...
j - pense bem, essa luz azul, no meio de som algum,
o - estaria presa sem sequer preencher
j - essa rima urbana de pouco caso, sim...
o - e veria soar não como escutaram
j - uma de cada vez, um sentido por vez
o - a audição? o meu tato... meu terceiro, quarto olho
j - pararia e acho que você entenderia
o - ah, agora?
j - agora creio que seria muito tarde
o - agora é tão cedo, me deixa ficar
j - não vê?
o - por um minuto, pediria para ver
j - trocaria por um suspiro, seria tempo demais
o - não, não
o - feche os olhos, sim?
j - seria impossível não enxergar por trás de tanta banalidade
o - de tanta possibilidade
j - fatos.
o - não seriam...
j - gire para nunca mais parar, fale agora, mais uma vez
o - retroceda até o branco, até o branco e vá deixando...
o - não saberia me afogar em tão pouco, ou no azul...
j - cale o bege, o preto, o verde pardo.
o - eu só espero que esse tango dure,
j - dançaria no escuro, é estertor de tantas primaveras
o - desesperadamente...
j - poderia enganar a verdade
o - mais uma vez, não quero ver.